domingo, dezembro 18, 2005

CAFÉ CANCÚN - UM PROJETO COM PAIXÃO



Cor! Cor e alegria!
Esse é o grande segredo do projeto para o Café Cancún. Cor, criatividade e um bom gosto de se tirar o chapéu. Raras vezes se encontra um projeto comercial temático que seja resultado de pesquisa cultural, séria e bem feita, como temos no trabalho de Luiz Henrique Marcondes, do grupo Gama Forte, proprietária da marca, designer e autor. Trazendo uma nova imagem da cultura mexicana e revolucionando o conceito de comida e lazer, o empresário-criador desenha a extravagância e vitalidade caribenha, tequila e pimenta, criando um cenário paradisíaco em um espaço de apenas 650 metros quadrados.
“O México é um país que transforma o Dia de Finados em festa típica. As famílias reúnem-se em verdadeiras caravanas, levando comida, oferendas, tequila e muita música, para visitar os túmulos ancestrais. E a festa rola a noite toda. Até os doces nas confeitarias tem o formato de caveira” diz Vitor Niero, supervisor do grupo. Isso foi captado com rara felicidade pelo designer da obra. As caveiras sorridentes que cercam as paredes, ao melhor estilo dos famosos “murales” mexicanos, não nos aterrorizam, muito ao contrário, nos levam em visita a um mundo feérico e mágico em que a ordem do dia é descontrair-se. E é exatamente essa a proposta do cenário montado: descontração.
Escada de madeira patinada acessa o mezanino que vai oferecer uma visão global de toda a casa. “A concepção do projeto devia reunir em um mesmo espaço bar, restaurante, pista de dança e uma pequena loja de itens de marca, criando um espaço que fosse divertido”, diz Marcondes. “Usamos iguanas, estrelas, pimentas, cactos, objetos curiosos para criar o clima do Caribe, também caracterizado nos sabores, ritmos e cores.”
Cor é que não falta. O laranja e o amarelo, tão caribenhos, o verde dos trópicos, o azul em todas as suas gamas, muita madeira patinada, piso de cimento queimado com insertos coloridos, teto revestido de trançado de palha, ferro batido nos pendentes luminosos, gaiolas artesanais nas paredes, um banheiro de dar inveja a qualquer mexicano. “Somos mexicanos nascidos no Brasil”, brinca Marcondes. Sob a tutela experiente de Renato Pereira Lopes toda a execução foi feita em Manaus, usando o máximo possível de mão de obra e produtos da terra. O conforto e tecnologia avançada não foram deixados de lado. Um sistema sofisticado de refrigeração, aparelhagens de som de última geração, iluminação cuidadosa são itens de relevância tratados cuidadosamente. O projeto de decoração do Café Cancun ganhou o premio de Designer do Ano, outorgado pela Revista D&D
Parodiando Eisenstein que disse: “O México é uma espécie de projeção exterior de traços e características individuais que carregamos conosco” (Que viva México!), o criador do projeto soube, com muita sensibilidade, externar nesse trabalho um caso de amor. Esse é o Café Cancun. Que deve ter sido projetado com paixão. Só a paixão explica essa explosão de alegria
e criatividade.

PERFUMES E FLORES


É hora de festas, e nada mais gostoso que uma casa perfumada e florida. Um pouco de criatividade e você pode fazer arranjos maravilhosos e espalhá-los pelas suas salas.
Para conseguir que as flores durem um pouco mais é preciso atentar para alguns segredinhos. Quando for fazer suas compras pergunte ao vendedor quando aquelas flores chegaram. Verifique com atenção a consistência delas, se não apresentam folhas murchas ou pouco viço. O segundo cuidado diz respeito a onde apoiar o arranjo, que pode ser feito sobre uma espuma floral ou ter caules submersos em água.
Outra opção é utilizar um "kenzan", uma base com "agulhinhas" onde são fixados os caules das plantas, para ficarem na vertical. Permitem arranjos muito mais bonitos e você pode, no caso de um vaso transparente, cobri-lo com pequenos pedregulhos. O efeito é muito especial.
Em um recipiente com água, as plantas geralmente duram mais. Quem optar pela espuma deverá encharcá-la antes de fixar as verdinhas e molhar o arranjo todo dia. Outra dica é colocar aspirina na água para prolongar a vida das plantas. Antes de colocar as plantas no vaso, mais cuidados. Recomenda-se retirar as folhas da parte do caule que ficará submersa. A folha pode apodrecer e estragar a flor mais depressa.
Uma boa sugestão é cortar as folhas do caule sob água corrente. Não entra ar nas fibras, evitando que a planta murche com facilidade. Também é importante colocar o vaso em um local em que não receba sol nem fique exposto ao vento e ao ar condicionado.
Se preferir usar o trabalho de profissionais especializados as boas floriculturas da cidade estão aí. Oferecem serviços de primeira linha, arranjos criativos e de bom gosto.

Aromaterapia

Outra boa idéia é perfumar a casa. Hoje a aromatização de ambientes vem ganhando cada vez mais destaque na decoração, seja para combater o estresse, descontrair, estimular as pessoas ou oferecer um clima romântico. Já que não apresenta aspecto visual, o uso da aromaterapia é pensado no sentido de energizar ou de tranqüilizar. Pode-se usar flores secas, óleos essenciais ou mesmo sprays. Os aromas podem ser espalhados no ar de diversas maneiras. Entre as opções mais usadas estão flores secas aromatizadas em pequenos recipientes ou gotas de óleo essencial na água em dispositivos aquecidos por velas.
A aromaterapia também virou estratégia para atrair clientes em algumas lojas. Cada vez mais empresas vinculam sua logomarca a odores, criando um marketing "olfativo" de fragrâncias naturais personalizadas. Os perfumes afetam o estado emocional das pessoas, deixando-as mais estimuladas, concentradas ou relaxadas, além de servir para que as lojas possam atrair mais clientes.
Nesse Natal você quer é atrair mais alegria e fraternidade. Solte a imaginação, crie magias para o seu Natal. Papai Noel agradece.
Vera do Val Grobe
Edição 17 de Dezembro de 2005 - Correio Amazonense

PATILHAS EM PISCINA

O revestimento em pastilhas de porcelana deve ser executado após 14 dias, pelo menos, da aplicação da camada de regularização. Deve ser iniciado pelas paredes e finalizado pelo piso. Em piscinas com formato retangulares, o alinhamento das juntas das paredes e piso valoriza o revestimento final. Deve-se, inicialmente, marcar o local da aplicação com linhas verticais e horizontais para manter o prumo e o nível. Marcar na parede a altura e a largura de um placa de pastilha. Nivelar e aprumar, guiando-se pelas linhas, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Com o lado liso da desempenadeira metálica, espalhar uma camada de argamassa colante sobre a camada de regularização; em seguida, com o lado denteado da desempenadeira metálica, fazer sulcos com aproximadamente 5mm de espessura.Caso a argamassa colante escolhida seja do tipo que também pode ser utilizada para rejuntamento, ele deve ser feito antes da aplicação das pastilhas. Não utilizar material de rejuntamento que já começou a endurecer. As placas devem ser aplicadas sobre a argamassa estendida, fazendo pressão com as mãos e batendo levemente com um martelo de borracha. A remoção do papel e da cola requer a preparação de uma solução removedora utilizando-se 250gr de soda cáustica em escamas para 5 litros de água. Molhar com bastante água limpa o papel das placas de pastilhas já aplicadas, passar a solução de soda no papel com a broxa voltada para baixo, esfregando levemente, e aguardar 5 minutos. Retirar o papel com o auxílio da ponta da colher. Para retirar o excesso de cola da superfície, utilizar uma broxa úmida e logo após lavar a placa com bastante água e o auxílio de uma esponja. Com o auxílio de um rodo ou de uma desempenadeira de borracha, completar o rejuntamento em toda a superfície pastilhada. As juntas poderão ser frisadas ou palitadas, se necessário. Após aproximadamente 15 minutos do término do rejuntamento, retirar o excesso do material com uma esponja úmida de água. Após a secagem, fazer o acabamento com estopa seca. Sete dias após completado o processo, a piscina pode ser enchida.

ANO NOVO, CASA NOVA




Todos nós temos um impulso forte de dar uma mudada na vida e nas coisas que nos cercam a cada ano que se inicia. Você pode começar pela sua casa. Nem sempre é preciso uma despesa enorme; um novo visual pode ser conseguido com um rearranjo geral, poucas compras e muita criatividade.

Que tal uma nova pintura? Uma cor mais alegre e moderna? Porque não fazer isso agora e aproveitar para colocar aquela parede com uma cor maravilhosa na sua sala? Se existe uma coisa que faz milagres em qualquer ambiente é a bendita da tinta. Novas tonalidades e novas combinações estão disponíveis nas boas lojas da cidade. Se for preciso faça uma consultoria com um bom decorador ou arquiteto. Sempre é mais seguro.

Mude suas cortinas. Reaproveite o que der, e o que não der dá de presente para alguém. Mas troque. Pense nas persianas, tão leves e atuais. Outra idéia é mudar o tecido de sofás e poltronas, é uma solução transformadora e não tão cara assim. Cores mais alegres e, se não for possível trocar tudo, sempre se pode usar um chale ou manta colorida sobre o sofá. Além de estarem na moda eles protegem o tecido do móvel e permitem uma lavagem sem problemas. E também se pode alterná-los. Com duas ou três dessas mantas você varia a paisagem da sua sala quando bem desejar. E almofadas, muitas delas. Mude a posição dos móveis e objetos, puxe aquele tapete, compre um abajour novo. Existem lindos no mercado e abajoures sempre oferecem um requinte a mais ao ambiente. Com exceção do rack de TV, som e coisas que exigem tomadas elétricas, tudo o mais pode sair do lugar. Cadeiras, mesas, sofás, poltronas, estantes, não existe limite para sua imaginação. Dê uma vasculhada nos seus guardados, um antigo objeto de decoração pode ser facilmente reaproveitado.

Com pouco custo é possivel dar uma reciclada em alguns móveis. Eles podem ser pintados, ou patinados. Por que não reformá-los? Se tiver uma mesa antiga porque não lhe dar um novo tampo de mármore? Uma mudada na posição dos quadros na parede pode ser fundamental.

Se a proposta for uma plástica mais radical ainda, pense na possibilidade de pintar os azulejos do banheiro. É muito simples. Ou trocar aquela bancada que já está fora de moda. Na cozinha também vale fazer uma revolução. Mude os puxadores dos armários, procure no mercado novos acessórios, mais modernos, e se a geladeira estiver meio feinha passe uma tinta bem colorida nela. Ataque os quartos. Colchas novas tem um efeito transformador muito grande. Se for pintar tudo porque não fazer uns rodatetos interessantes? Você pode usar tinta para isso ou procurar nas boas lojas aqueles barrados lindos de papel de parede.

Na verdade o importante mesmo é sair da rotina e começar o ano novo com alma nova também Uma boa reviravolta na casa pode ser um santo remédio contra o stress.

Vera do Val Grobe
rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net
Edição 3 de Dezembro de 2005 - Correio Amazonense

É NATAL



É Natal!
O espírito natalino, as cores, o verde e o vermelho brilhante, Papai Noel e suas renas, pequenos bonecos de neve, bolas coloridas, árvores cheias de prateados, tudo isso agrada adultos e crianças. A cidade enfeita-se, as luzes piscam em todas as casas, as lojas esmeram-se em fazer vitrines sugestivas, os edifícios trazem lindos cordões pisca-pisca, fazendo do mês de dezembro um novo mundo de magias e esperanças. Amigos antigos se reencontram, prepara-se as antigas receitas de família, tira-se dos armários os melhores cristais, a louça de festa, a toalha mais bordada.
É Natal!
No Millenium Center surge uma nova loja, repleta de magia, fazendo o deslumbramento e o delírio da criançada. São enfeites para toda a casa, luzes de todas as cores, painéis bordados, incensos, velas e candelabros de design comemorativo, uma orgia de beleza e alegria. Podemos encontrar desde o cristal mais elaborado, até peças artesanais para ambientes mais rústicos, laços e laços de fita, o brilho do dourado e da prata, tremeluzindo em árvores de todos os tamanhos. A vontade é levar tudo para a casa da gente, espalhar aqueles pingos de luz pela nossa sala, colocar guirlandas floridas na nossa porta e, com muito amor e afeto no coração abraçar o mundo todo, dizer obrigada, cumprimentar aquela vizinha chata e desculpá-la, dar uma gorjeta maior para o garoto no semáforo, abrir o coração para o mundo e mergulhar em generosidade. O Natal nos faz melhores, mais amigos e mais humanos.
Vale a pena uma visita a essa loja. Leve seus filhos, perca-se na magia do mundo maravilhoso de Papai Noel.

ESCOLHA SEU BALCÃO DE COZINHA

Bonita, higiênica, durável e fácil de limpar. Essa é a pia ideal. Podemos ter tudo isso em um só produto? A resposta é não. Quando o assunto é pia de cozinha é preciso que se leve em conta suas prioridades. Todos os materiais têm seus pontos fortes e fracos, nenhum deles é perfeito Uns são mais bonitos, mas frágeis, outros apresentam um aspecto nobre, mas exigem um trato de limpeza mais atento. Para que você possa escolher sua bancada com mais conhecimento técnico vamos falar sobre esses materiais um a um.

Aço inox – É uma liga metálica que contém níquel, cromo, carbono e ferro. De acordo com as porcentagens desses materiais o aço pode ser mais ou menos resistente à abrasão e corrosão. O mais indicado para pias de cozinha é o AISI 304, que contém menos ferro e mais níquel. Um truque conhecido é você aproximar um imã. Se ele for atraído o aço é o AISI 430, que contém mais ferro e sofre corrosão mais rapidamente. O aço inox é mais higiênico pois não apresenta porosidades, suporta bem o calor de panelas quentes, mas em contrapartida é um material que risca e amassa com certa facilidade. Jamais use uma faca para cortar qualquer coisa contra o tampo, e muito cuidado com as batidas. Para sua manutenção só água e sabão. Se quiser melhorar seu brilho use cera líquida ou vaselina, ou ainda produtos abrasivos como Kaol e pano seco. Bancadas riscadas podem ser polidas novamente pelo fabricante.
Mármore – É uma rocha composta de minerais carbonatados, que são pouco resistentes. Existe uma infinidade de mármores mas os mais indicados para uso em cozinhas são os brancos, eles têm a granulação mais fina o que os torna menos porosos. Compre sempre tanto o mármore como o granito com um fornecedor de confiança. A origem e qualidade da pedra são fatores fundamentais. O tempo passa e o mármore, embora frágil, continua a ser sempre o material mais bonito para acabamentos. São pedras sensíveis a ácidos, o limão e o vinagre podem manchar sua bancada. Poroso ele absorve sujeira e se o encaixe da cuba e bancada não for muito bem feito haverá acúmulo de germens. Para manutenção basta detergente e água. De três em três meses você pode usar um removedor para tirar gorduras e aplicar uma cera incolor à base de silicone. Também pode ser polido em caso de restauração.

Corian – material desenvolvido pela Dupont, empresa americana, é um composto de alumina com resinas acrílicas e pigmentos. A empresa garante sua resistência por dez anos desde que não tenha mau uso. Cuidado na compra, existem materiais similares mas que não tem a resistência do Corian. Exija o selo da Dupont. É um material que pode ser moldado de acordo com as necessidades do cliente e as opções de cores e texturas é enorme. Não é poroso e as emendas entre bancada e cuba são imperceptíveis. Como ponto fraco tem uma resistência média à abrasão, embora maior que a do mármore ou aço inox. Pode sofrer riscos. Também só água e detergente para manutenção. Riscos leves podem ser retirados com esponjas grossas, riscos mais profundos podem ser reparados por empresas credenciadas pela Dupont.

Granito – É uma rocha composta por minerais silicosos (bastante resistentes), entre eles quartzo, feldspato e mica. Há vários tipos de granitos e os mais recomendados são os verdes, vermelhos e marrons. Para testar a qualidade da pedra use um canivete e risque a parte de baixo da bancada. O granito de boa qualidade não solta grãozinhos. É o material que menos sofre riscos e mantém seu brilho natural por muito tempo.. Apesar de muito menos poroso que o mármore também absorve óleo e restos de alimentos, sendo a junção entre a bancada e a cuba um belo depósito de germens. Use apenas água e detergente em sua limpeza e a cada três meses um removedor de gorduras e uma cera à base de silicone. Também pode passar por um novo polimento quando muito envelhecido.



PRAZER DE BEM VIVER

Espaço é o que não falta nesse apartamento de 300 metros quadrados. Localizado em área nobre da cidade, com uma vista privilegiada para o verde, foi entregue pela proprietária nas mãos da arquiteta Emmanuelle Oliveira.” A idéia central era adequar o living a usos diversos. São clientes que gostam de receber, precisavam de amplitude e aconchego. Aliar sofisticação com simplicidade.”
O piso, todo em granito arabesco, empresta requinte e sobriedade à um mobiliário escolhido a dedo. Dois sofás de desenho impecável, em seda cáqui, são as peças chave. A mistura de aço e vidro das mesas de centro e lateral empresta ao living um toque de modernidade e leveza. “ O cliente queria um espaço para jogos” diz a arquiteta, “ isso foi resolvido com uma pequena mesa redonda em tampo de resina branca e cadeiras em couro preto.”
O uso do vidro fosco para isolar uma parte do corredor de distribuição foi uma solução feliz, criando um contraste interessante para o espaço de jantar. Mesa quadrada de oito lugares, também em aço e resina de poliester branca e cadeiras em couro oferecem conforto e funcionalidade.

Objetos de origens variadas espalhados pelos móveis contam a historia de vida dos moradores. “ São pessoas que viajam muito e gostam de trazer suas lembranças, dando um toque cosmopolita e fazendo desse projeto uma coisa muito personalizada. Isso é muito importante. A casa deve ser um espaço no qual os moradores sintam-se completamente à vontade. Um profissional deve atentar para isso. Adequar beleza e bom gosto aos desejos e necessidades das pessoas.” No espaço dedicado a TV foi usado um sofá em tamanho especial, que permite um relaxamento com muito mais conforto do que os sofás comuns, um aparador de suporte apoiado em painel de madeira e aço. Almofadas em cores quentes criam a descontração necessária.Persianas brancas e transparentes são a moldura perfeita .Elas se estendem pelas paredes permitindo que a luz se esparrame pela sala. Um projeto cuidadoso e contemporâneo que traz a assinatura de Emmanuelle Oliveira, uma jovem e competente promessa na arquitetura de Manaus.

Vera do Val Grobe
Edição 3 de Dezembro de 2005 - Correio Amazonense

O MUNDO COLORIDO DAS PASTILHAS


Pastilhas de porcelana são muito antigas. Podemos encontrá-las, magníficas, e resistindo bravamente ao tempo, em construções do começo do século passado. Formando composições e mosaicos, davam alegria e resistência para as fachadas. Hoje estão no auge da moda. Sejam de porcelana, vidro, resina, até de coco, madeira ou aço inox, elas vem substituindo os azulejos e as cerâmicas em pisos e revestimentos com um resultado, no caso de fachadas, infinitamente superior.
São muito usadas em revestimento de prédios, principalmente em regiões que alterações climáticas ou maresia danificam com rapidez a pintura. A porcelana e o vidro apresentam baixíssima absorção o que é muito importante em uma cidade como Manaus, com um alto índice de chuvas e umidade no ar. Isso vai evitar que soltem com a mesma facilidade que as cerâmicas em geral. O mesmo princípio pode ser levado em consideração quando se trata de piscinas, além de se obter um efeito muito bonito. O mercado atende com uma enorme variedade de cores e nuances o que vai permitir resultados mais personalizados.
Outra grande vantagem das pastilhas de porcelana é o peso e sua grande resistência ao tráfego intenso. Todos conhecem o Viaduto Santa Ifigênia, cartão postal de São Paulo.. É a maior prova disso. Construído em 1913, com ferro importado da Bélgica, e reformado nos anos 70, ele é todo revestido de pastilhas Jatobá em forma de desenhos clássicos e coloridos. Está perfeito até hoje, suportando um tráfego de milhares de pessoas diariamente. Suas pastilhas são foscas e antiderrapantes. Foram escolhidas, durante a reforma, também pelo seu peso, cerca de 11 k o metro quadrado, inferior a qualquer outra opção.
Pastilhas exigem sempre mais cuidado no assentamento. Você deve usar arga-rejuntes, uma espécie de argamassa e rejunte juntos, evitando assim defeitos nas frestas. Pode também usar rejuntes coloridos, embora o mais comum seja o cinza e o branco. Em pastilhas de vidro é preciso atenção redobrada. As completamente transparentes precisam de um serviço perfeito. Vale sempre lembrar que a cor pode e vai ser alterada pela argamassa. Isso também vale para as ligeiramente transparentes. Uma parede de pastilhas, de vidro fosco ou resina brancas, assentadas com argamassa comum cinza vai apresentar um efeito horrível de encardido.
A limpeza também, quando do rejuntamento , é fundamental. As de porcelana brilhante, se não for feito um serviço com delicadeza, podem riscar e ficar um pouco opacas. Pano ou esponja muito limpos, calma e tranqüilidade. Vale a pena porque o efeito final é deslumbrante.
Hoje todas elas são usadas também em paredes internas para efeitos especiais de decoração. Um hall de entrada, uma parede de living e até em trabalhos de mobiliário são detalhes muito explorados pelos arquitetos e que conferem uma elaboração a mais ao projeto. Pastilhas de aço inox, e em cores, são a grande novidade do mercado. O efeito é interessante e sofisticado. Madeira e casca de coco também oferecem esse requinte.
Vera do Val Grobe rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net
Edição 26de novembro de 2005 - Correio Amazonense

sábado, dezembro 10, 2005

UM SONHO DE CONSUMO


Ter uma banheira de hidromassagem é um conforto que todos querem desfrutar. O mercado oferece em vários tamanhos, desde as pequenas, quase infantis, as duplas, e ainda o modelo spa caseiro que permite o uso por várias pessoas ao mesmo tempo.
Sem grandes dificuldades é possível instalá-la em seu banheiro. Com um pouco de quebra- quebra, um bom pedreiro, um encanador e um eletricista, o trabalho pode ser feito rapidamente e você desfrutar daquele banho de espuma que a gente vê no cinema. Agora, se sua casa ainda está em fase de construção tudo fica muito mais fácil. Em ambos os casos esteja atento a duas coisas : vazamentos e infiltrações.
Comece por ler atentamente o manual de instruções. Ele existe para que não se faça besteira. Com o manual na mão a primeira providência é chamar o eletricista. Ele que deverá puxar do quadro de luz um ponto de energia para o conjunto moto bomba e aquecimento da água. Verifique que o aquecedor funcione em 220volts. É sempre mais econômico. Uma dica é utilizar um aquecedor de acumulação, e não o de passagem. Importante existir um ponto elétrico só para o aquecedor, evitando interferências entre o motor e a água.
Não se esqueça nunca do aterramento. Choques são perigosos. Para evitá-los também. coloque o interruptor distante da banheira, lembre-se que água é excelente condutor de energia. .Você pode ainda usar um transformador no interruptor, o que vai lhe dar mais segurança.
Com a parte elétrica pronta é hora do encanador. Ele vai preparar o fornecimento de água e a drenagem do esgoto. No caso de uma adaptação essa água pode ser puxada do encanamento do chuveiro, mas é preciso entradas para água quente e fria. O escoamento pode ser ligado ao esgoto do banheiro. Mas preste atenção que o ladrão da banheira também esteja conectado. É recomendável que a laje, onde a banheira for ser instalada, seja impermeabilizada. Em casos de apartamentos recomenda-se um ralo nessa laje, interligado à saída de esgoto. Assim se impede um eventual vazamento no apartamento de baixo.
Agora o pedreiro. Ele vai assentá-la sobre a laje. Verifique que o motor esteja acessível para a manutenção. De preferência faça uma pequena porta removível e vazada para ventilar o motor. Existem inúmeras boas marcas de hidromassagem no mercado. Observe a que mais lhe convém inclusive analisando o que exatamente faz parte de cada uma delas. Alguma vem mais completas que outras. Para revestir as opções são muitas. Mármore, granito, cerâmica, o que o seu bom gosto mandar.
Duas observações são fundamentais. Não deixe de colocar uma ducha manual na banheira. Ela é importante. Quando se está imerso na água e precisa-se de águas limpa, para, por exemplo, enxaguar os cabelos essa ducha é importante. Outra coisa: lembre-se que a banheira deve sempre estar ao lado do box do chuveiro. Nada pior que depois de um relaxamento maravilhoso se queira tomar uma chuveirada e se seja obrigado a sair banheiro à fora pingando água.
Banheira de hidromassagem é um sonho de consumo. Mal instalada pode virar um pesadelo.


Atenção:

Nunca carregue a banheira pela tubulação. Ela pode trincar.
Teste antes de colocá-la no lugar. Encha de água e deixe por 24 horas. Verifique se tem vazamentos
Com a banheira cheia teste o motor
Nunca ligue sua banheira se ela estiver vazia.

A ESCOLHA DAS TINTAS

Na hora de escolher as tintas para sua casa é sempre bom conhecer um pouco sobre elas. Isso vai permitir que a escolha seja sempre mais acertada.
Você vai encontrar em qualquer loja as acrílicas, à base de PVA, esmalte e tintas a óleo, cada uma delas com funções e ações especificas.
Tintas látex PVA – São tintas que tem como base a água., indicadas essencialmente para interiores. Em alguns casos, dependendo da qualidade, podem ser também usadas em exteriores embora não sejam as mais indicadas. Possue de baixa a média lavabilidade, secagem rápida e também média cobertura. É indicada para reboco, fibrocimento, gesso e superfícies com massa corrida. Existe ainda a opção de acabamento fosco, acetinado e semi-brilho. O acabamento fosco disfarça melhor alguma imperfeição da parede, mas em compensação é mais propenso à sujeira. O acetinado é mais durável e de fácil limpeza. As brilhantes são facilmente limpáveis e possuem, lógico, mais brilho.
Tintas acrílicas – Tintas à base de água, indicadas para fachadas, exteriores e acabamentos de alta qualidade. Têm excelente lavabilidade e cobertura, e a mesma indicação das à base de PVA. Você também pode optar aqui entre a fosca e a semi-brilho.
Esmaltes sintéticos - São tintas à base de solventes e usadas para superfícies internas e externas de madeira e metais. Possuem um ótimo acabamento e resistência às intempéries e também podem ser encontradas em fosco, semi-brilho e acetinado. São usadas em portas, janelas e gradis.
Texturas - Tintas à base de água com efeito de textura em alto relevo. Usadas em superfícies internas e externas para se obter efeitos especiais. Estão disponíveis no mercado em várias opções de decoração.
Vernizes - Produtos à base de solventes indicados para proteção de superfícies internas e externas de madeira. Conservam seu aspecto natural e no geral são transparentes. Também podem ser encontrados foscos, brilho e semi-brilho. Hoje temos ainda opções com efeito como a pátina.
Cabe ao profissional avaliar o objetivo da aplicação e suas indicações. Para que se obtenha um bom resultado é importante se usar artifícios de preparação, tais como fundos preparadores adequados, zarcão, seladores e massas corridas. Mas nunca se esqueça que o rendimento e a maior durabilidade de sua pintura estão estreitamente ligados a capacidade do profissional que executá-la..



Cuidados fundamentais para uma boa pintura.

Pintura sobre reboco:

Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, aguarde até que o mesmo esteja seco e curado, o que demora cerca de 30 dias. Se a tinta for aplicada sobre reboco mal curado, provavelmente a pintura descascará, porque a impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonação (cura) do reboco, sem o qual este tende a esfacelar-se sob a película da tinta, causando o descascamento.
Rebocos Fracos (pouco cimento) apresentam superfícies pouco coesas, fato que pode ser verificado ao esfregar-se a mão sobre o reboco, constatando-se a existência de partículas soltas (grãos de areia). Neste caso, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes. Este produto aumenta a coesão da superfície, fixando as partículas soltas.

Pintura sobre madeira:

Na primeira pintura com Tinta sobre Madeira recomenda-se:

A. Lixar para eliminar as farpas.
B. Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco, com diluição de até 30% de água ráz, dependendo da absorção da superfície.
C. Corrigir as imperfeições com Massa a Óleo
D. Após a secagem, lixar novamente, eliminar o pó e aplicar o acabamento (Tinta).
Na repintura sobre madeira o procedimento é semelhante ao da primeira pintura, dispensando-se a aplicação de Fundo Branco Fosco.

Na primeira pintura com Verniz sobre madeira recomenda-se:

A. Lixar para eliminar as farpas.
B. Aplicar uma demão de Selador para Madeira, com diluição de até (100% no caso de selador concentrado), de thinner especial para selador, dependendo da absorção da superfície.
C. Após a secagem, lixar novamente, eliminar o pó e aplicar o acabamento (Verniz).
Na repintura sobre madeira o procedimento é semelhante ao da primeira pintura, dispensando-se a aplicação de Selador para Madeira.

Pintura sobre ferro:

Na primeira pintura sobre ferro recomenda-se:

A. Superfícies novas, sem início de ferrugem: aplicar uma demão de Fundo Óxido de Ferro e dar o acabamento (Tinta).

B. Superfícies enferrujadas:
1. Remover totalmente a ferrugem, usando lixa ou escova de aço.
2. Aplicar uma demão de Zarcão Universal e dar acabamento.
Na repintura, elimina-se a ferrugem e aplica-se Zarcão Universal apenas nas partes em que a superfície metálica ficou exposta. Após a secagem, lixar levemente para nivelar e aplicar o acabamento.

Recomendações gerais.

A. Antes de pintar qualquer superfície, certifique-se de que ela esteja preparada de acordo com as recomendações dadas no rótulo da embalagem e que a tinta seja apropriada ao tipo da superfície.
B. Nunca aplique massa corrida em superfícies externas. Use Massa Acrílica nestas superfícies.
C. Nunca utilize a cal como fundo para uma pintura, nem aplique tinta diretamente sobre paredes caiadas. Antes, deve-se raspar/escovar toda a superfície eliminando-se a cal tanto quanto possível. Depois, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Água ráz na proporção indicada na embalagem do produto.
D. Em superfícies externas utilize sempre verniz ou esmalte brilhantes. Estes produtos são mais resistentes do que os foscos ou acetinados.
E. Não utilize massa corrida diluída com água, aplicando-a com rolo .
Edição 19 de novembro de 2005 - Correio Amazonense.

O REJUNTAMENTO PERFEITO

De nada adianta você gastar uma fortuna comprando um piso, ou um revestimento maravilhoso para sua casa nova se não ficar atento à qualidade e uso correto do rejuntamento. A escolha deve ser feita sempre a partir do local onde ele será usado. Áreas molhadas, como cozinhas, banheiros, lavanderias e piscinas devem ter rejuntes impermeáveis, para que o liquido não se infiltre por baixo da cerâmica, e antifúngico, para evitar o aparecimento de bolor. Nestes casos ele vai auxiliar e completar a impermeabilização. Em fachadas e áreas que ficam expostas ao tempo, alem das duas especificações acima, acrescente a flexibilidade, para que suporte os movimentos da peça assentada quando de sua dilatação (causada pelas mudanças bruscas de temperatura). Em Manaus as chuvas costumam vir de altas camadas atmosféricas sempre muito frias. O encontro com as paredes estorricando ao sol tem que ser considerado. Se for usar opções coloridas a qualidade e garantia são mais importantes ainda. Certifique-se que tenha aditivos fixadores que prolongarão a durabilidade da cor por mais de dez vezes.
Qualquer pedreiro sabe que a argamassa de assentamento do piso ou revestimento deve estar completamente seca para que se possa rejuntá-lo. Um mínimo de 48 a 72 horas é o prazo necessário de intervalo entre as duas operações, de acordo com a marca do produto. Observe isso. O grande segredo no preparo da massa é a quantidade de água. Siga religiosamente as instruções do fabricante. Disso depende a qualidade final do trabalho. Ela deve ter uma consistência homogênea e levemente densa. Nunca com jeito de uma pasta líquida, pois perde a resistência. Quanto à limpeza é um caso à parte. Preste muita atenção porque é uma fase decisiva e deve ser muito bem feita e com delicadeza. Uma esponja limpa e um pano levemente úmido. Os excessos devem ser retirados antes da secagem evitando riscar a cerâmica. Nesse momento é importante que se verifique se não ficaram espaços vazios, e que o rejunte esteja perfeitamente nivelado.
Existem rejuntes diversos para atender a enorme variedade de pisos e revestimentos. Houve uma época em que trabalhar com cores era moda. Isso fez com que espaços pequenos, rejuntados coloridos, dessem a sensação de menores ainda. E o que é pior, gradeados. Atente para isso. O ideal é que rejuntes acompanhem, se necessário, a cor da cerâmica. Pisos e azulejos em geral, pedem um rejuntamento convencional, facilmente encontrado nas lojas de material de construção. Mas se o caso for de porcelanatos deverão ser usados produtos feitos de resinas poliméricas, também disponíveis em várias tonalidades. O epóxi textural é perfeito. As pastilhas de vidro ou cerâmica pedem produtos que exerçam as funções de assentar e rejuntar simultaneamente.. São os arga-rejuntes. No caso das pastilhas de vidro ou resina cuidado com a cor. Lembre-se que elas não são opacas e que mudarão de tonalidade conforme o arga-rejunte escolhido. Pastilhas brancas apresentarão um resultado encardido quando assentadas com outra cor que não seja o branco.
Cuidados especiais são exigidos pelas cerâmicas rústicas. Elas podem absorver a cor do rejunte e manchar. Nas muito porosas pode-se aplicar óleo diesel ou cera incolor antes do rejuntamento. Dessa forma vai impedir que o pigmento penetre nos poros e cause manchas. Em casos menos drásticos proteja as peças com fita adesiva, principalmente se o rejunte for colorido. Use esse truque também em cerâmicas com aplicações em ouro ou prata, e nas que tiverem cor diferente do rejuntamento (como azulejo branco e rejunte vermelho). Isso evitará que manchem. Nessas situações use pano e esponja seca para a limpeza, caso contrário a umidade pode molhar o pigmento do rejunte e espalhá-lo sobre as peças.
Os fabricantes aconselham, em caso de rejuntamento velho, que se corrija falhas e imperfeições aplicando nova camada na mesma cor. Mas isso dificilmente apresenta um bom resultado. Existe a possibilidade de se trocar o rejunte de sua cerâmica, embora seja quase impossível se fazer isso sem danificá-la. É preciso um pedreiro muito habilidoso. Antes de qualquer coisa use uma solução bem diluída de ácido muriático para tentar recuperá-lo. O problema é que ele vai voltar a encardir logo. Se a saída for mesmo trocar, seu pedreiro deve, munido de óculos de proteção e luvas, aplicar o ácido diluído com uma escova rígida de naylon. Depois de amolecido ele pode ser retirado com uma espátula metálica. È preciso força para remover a massa mas um cuidado infinito para não danificar a cerâmica. Depois de limpo não esqueça de molhar os vãos no momento da aplicação do novo rejunte. Se não fizer isso o revestimento absorve rapidamente toda a água do cimento que, perdendo a resistência, acaba por esfarelar.
Mas tudo isso não funciona se o profissional escolhido não for capacitado. Às vezes o barato sai caro. Pessoas sem qualificação têm um preço melhor, mas você pode ficar decepcionado. E ver aquela cerâmica caríssima e especial com jeito de produto comum e mal feito. Acabamentos de uma obra vão dar a cara dela. Devem ser feitos por quem entende da coisa.

VARANDAS TROPICAIS

Já falamos sobre a delicia das varandas, principalmente em uma cidade tropical como a nossa. São lugares em que costumamos reunir amigos, bater papo e tomar aquela cervejinha indispensável. Mobiliá-las com conforto é imprescindível. Mas na hora da escolha dos móveis é preciso muita atenção também à sua durabilidade. Móveis para varanda são sempre especiais.
Antigamente não havia muita opção. Nas casas de nossos avós eles costumavam ser de ferro batido. Quem não se lembra daqueles bancos duros, geralmente pintados de branco, que entrava ano e saia ano e estavam sempre lá? Algumas casas ainda tinham móveis de madeira que davam um trabalho enorme. Tinham que ser repintados sempre, e assim mesmo raramente ficavam perfeitos. Expostos ao tempo, entre chuva e sol, não havia o que resistisse. Hoje a coisa mudou. Surgiram materiais novos, como as fibras sintéticas, resinas impermeabilizantes poderosas, o plástico especial, e os tecidos já tratados. Tudo isso veio permitir um mobiliário mais leve, mais confortável e mais bonito.
Manaus nos oferece uma ampla gama de opções. Aconselhado por seu arquiteto ou decorador você pode decidir-se ainda pelo alumínio que, vindo a ser usado na fabricação de cadeiras, mesas e etc, nos trouxe soluções muito mais práticas e resistentes. É o material do momento, pela sua leveza e durabilidade e por dispensar uma manutenção complicada. Oferece uma resistência maior que a do plástico, que ao sol e chuva acaba por ressecar e não tem condições de restauro. Temos móveis em alumínio, de alta qualidade e bom gosto fabricados em Manaus, o que é uma vantagem insuperável. Garantia de fabricante é uma coisa séria, e você precisa contar com ela, pois, mesmo nas coisas de alto padrão podem surgir defeitos. E nada como ter o fabricante próximo para soluções rápidas. Nada pior do que para resolver um probleminha qualquer se ter que ficar sujeito a uma espera nunca menor do que quarenta dias.
As fibras sintéticas também estão aí para simplificar. Em cores e formatos variados atendem a toda e qualquer escolha. Também resistem ao sol e são de fácil manutenção e conserto.
Outra opção para um consumidor exigente é usar móveis de teca, madeira importada da Indonésia própria para ambientes externos. Mas, embora sejam indicados para sol e chuva, a inclemência do nosso clima dá a essa madeira uma coloração acinzentada e aparência de descuido. Para ser usada em avarandados é perfeita, mas exposta ao tempo vai sofrer desgaste violento.
Outra coisa importante é o ombrelone ou guarda sol. Para um tamanho de mesa que receba seis pessoas você vai precisar de um ombrelone de aproximadamente 3,5 m de diâmetro, que pode ou não ser usado fixo no chão. Lindamente coloridos eles dão um charme especial ao seu jardim.
Quando chega a hora de mobiliar a varanda da casa nova geralmente o dinheiro está curto. Você já gastou um horror na obra, todo o mobiliário interno etc e tal. Não faça a bobagem de resolver suas varandas de qualquer jeito. Aguarde um pouco, o mundo não se fez em um dia. Dê uma folga para o bolso e quando se encontrar pronto faça o melhor possível. Mobiliário de varanda deve ser de qualidade e qualidade custa caro.
E agora é curtir a vida que afinal, ninguém é de ferro.
Vera do Val Grobe rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net
Edição 12 de novembro de 2005 - Correio Amazonense.

VARANDAS TROPICAIS

Já falamos sobre a delicia das varandas, principalmente em uma cidade tropical como a nossa. São lugares em que costumamos reunir amigos, bater papo e tomar aquela cervejinha indispensável. Mobiliá-las com conforto é imprescindível. Mas na hora da escolha dos móveis é preciso muita atenção também à sua durabilidade. Móveis para varanda são sempre especiais.
Antigamente não havia muita opção. Nas casas de nossos avós eles costumavam ser de ferro batido. Quem não se lembra daqueles bancos duros, geralmente pintados de branco, que entrava ano e saia ano e estavam sempre lá? Algumas casas ainda tinham móveis de madeira que davam um trabalho enorme. Tinham que ser repintados sempre, e assim mesmo raramente ficavam perfeitos. Expostos ao tempo, entre chuva e sol, não havia o que resistisse. Hoje a coisa mudou. Surgiram materiais novos, como as fibras sintéticas, resinas impermeabilizantes poderosas, o plástico especial, e os tecidos já tratados. Tudo isso veio permitir um mobiliário mais leve, mais confortável e mais bonito.
Manaus nos oferece uma ampla gama de opções. Aconselhado por seu arquiteto ou decorador você pode decidir-se ainda pelo alumínio que, vindo a ser usado na fabricação de cadeiras, mesas e etc, nos trouxe soluções muito mais práticas e resistentes. É o material do momento, pela sua leveza e durabilidade e por dispensar uma manutenção complicada. Oferece uma resistência maior que a do plástico, que ao sol e chuva acaba por ressecar e não tem condições de restauro. Temos móveis em alumínio, de alta qualidade e bom gosto fabricados em Manaus, o que é uma vantagem insuperável. Garantia de fabricante é uma coisa séria, e você precisa contar com ela, pois, mesmo nas coisas de alto padrão podem surgir defeitos. E nada como ter o fabricante próximo para soluções rápidas. Nada pior do que para resolver um probleminha qualquer se ter que ficar sujeito a uma espera nunca menor do que quarenta dias.
As fibras sintéticas também estão aí para simplificar. Em cores e formatos variados atendem a toda e qualquer escolha. Também resistem ao sol e são de fácil manutenção e conserto.
Outra opção para um consumidor exigente é usar móveis de teca, madeira importada da Indonésia própria para ambientes externos. Mas, embora sejam indicados para sol e chuva, a inclemência do nosso clima dá a essa madeira uma coloração acinzentada e aparência de descuido. Para ser usada em avarandados é perfeita, mas exposta ao tempo vai sofrer desgaste violento.
Outra coisa importante é o ombrelone ou guarda sol. Para um tamanho de mesa que receba seis pessoas você vai precisar de um ombrelone de aproximadamente 3,5 m de diâmetro, que pode ou não ser usado fixo no chão. Lindamente coloridos eles dão um charme especial ao seu jardim.
Quando chega a hora de mobiliar a varanda da casa nova geralmente o dinheiro está curto. Você já gastou um horror na obra, todo o mobiliário interno etc e tal. Não faça a bobagem de resolver suas varandas de qualquer jeito. Aguarde um pouco, o mundo não se fez em um dia. Dê uma folga para o bolso e quando se encontrar pronto faça o melhor possível. Mobiliário de varanda deve ser de qualidade e qualidade custa caro.
E agora é curtir a vida que afinal, ninguém é de ferro.
Vera do Val Grobe rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net
Edição 12 de novembro de 2005 - Correio Amazonense.

A HORA E A VEZ DO JARDIM

Depois de toda a maratona da construção da casa, é hora de pensar no jardim. Errado. A hora de pensar nisso é logo depois da definição do projeto. Não que seu paisagista vá começar a plantar um gramado, arbustos ou coisas assim. Isso não adianta muito enquanto ainda circulam pelo terreno pedras, azulejos, cimento e coisas parecidas. É jogar dinheiro fora. Mas se a área é grande e se prevê o plantio de árvores se pode começar junto com a obra. O profissional analisa o tempo previsto para a entrega da edificação e pode começar a planejar o jardim. Ele vai fazer com calma um estudo do terreno, pesquisando o tipo de solo e plantas adequadas. É nessa hora que o projeto hidráulico e elétrico devem ser consultados para que se evite , depois de pronto, transtornos quanto a pontos de água e luz externos.
Depois do estudo feito, da obra finalizada, da locação dos canteiros, das plantas escolhidas, da terra substituída, se necessário, é hora de começar a plantar. E sempre se começa pelas árvores ou arbustos maiores. No caso das árvores é preciso uma técnica de transplante adequada. Ela deve ser retirada de seu solo original com seu respectivo torrão o mais incólume possível. As folhas deverão ser podadas, e a cova, no terreno definitivo deve acolher as raízes completamente. Umas infinidades de árvores amazônicas estão à disposição dos clientes nos viveiros locais. Vale lembrar que plantas originais dos trópicos ou que estejam já perfeitamente adaptadas ao nosso clima são sempre as mais indicadas. De nada adianta você empolgar-se com uma árvore linda e maravilhosa e tentar trazê-la para cá. Na maioria das vezes isso resulta em desastre.
( Vou intercalar frases de um paisagista aqui
Logo em seguida é a vez dos arbustos médios e pequenos. Os cuidados são os mesmos dedicados às árvores, mas como são menores a adaptação é sempre mais fácil. Nesse momento os canteiros já estão delimitados, e você pode optar por bordaduras de contorno, centralizá-los ou locá-los formando desenhos especiais. Vale aqui também o que foi dito acima. Melhor procurar plantas tropicais. Elas vão florir muito mais intensamente. É o caso das heliconias, a maioria delas naturais da Amazônia. Além de enfeitarem seu jardins são também flores maravilhosas para corte, permitem arranjos sofisticados e resistem em vasos por um bom tempo.
Agora as forrações, o gramado. Temos uma grande variedade de gramas e seu paisagista vai lhe indicar a mais apropriada para a situação do seu jardim. Você pode ainda usar outras forrações com ou sem flores. Quando os canteiros são pequenos essas forrações podem substituir a grama com um efeito muito bonito.
Não se esqueça que as plantas de um a dois meses para se adaptarem ao novo local. Elas devem ser observadas com atenção e no caso de danificarem devem ser substituídas.
Discuta sempre suas preferências com seu paisagista. Ele vai poder oferecer a orientação adequada que lhe permitirá ter um jardim bonito e resistente. É a melhor moldura para sua casa.
Vera do Val Grobe rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net
Edição 29 de outubro de 2005 - Correio Amazonense.

VARANDAS - OÁSIS DE BEM VIVER


Existe sempre alguma coisa um pouco romântica nas varandas. Através da literatura temos varandas famosas, as de Machado de Assis, por exemplo, e a sacada de Romeu e Julieta. Nas varandas antigas é que se namorava, se recebia os amigos, e ao fim dia se dava um dedo de prosa com os vizinhos. Alpendres, era como se chamavam. Fazem parte dos hábitos brasileiros. Ficavam sempre na frente das casas e dali as comadres tomavam conta de toda a rua. Com o tempo foram substituídas pelas garagens mas migraram para as áreas mais internas e se transformaram em verdadeiros paraísos de descanso. Mais completas, anexaram churrasqueiras e piscinas, mas as velhas funções não desapareceram, continuam sendo lugar da conversa informal, do congraçamento e relax da família.
Em Manaus, uma cidade tropical e quente, elas são essenciais. Um domingo preguiçoso em uma varanda de lazer é programa imperdível depois de uma semana de correria.
E nos apartamentos? Felizmente existe na cidade uma preocupação constante entre os bons profissionais de arquitetura com as tão discutidas varandas. Os edifícios de Manaus caracterizam-se por suas sacadas amplas e, quando se tem sorte, delas se pode ver o Negro. Espetáculo indescritível. Transformadas em mirantes são lugares agradabilíssimos. Os visitantes do Sul ficam embasbacados. E nunca mais esquecem. A mata também, em edifícios mais altos, pode oferecer um cenário grandioso. Forte, sólido e amazônico.
O tratamento da decoração de interiores para essas sacadas deve ser também informal. Aliás decoração é sempre fazer do espaço uma coisa mais aconchegante e bonita ao uso a que se destina. Varandas não são uma sala de estar, embora sejam usadas um pouco assim. O luxo, a formalidade dos livings deve e pode ser abrandada nas sacadas. Um bom decorador ou arquiteto sabe disso. Todo cuidado é pouco na escolha do material a ser usado, é importante que tenham resistência a vento, sol e chuva. Fibras sintéticas, alumínio e vidro grosso vêm sendo os preferidos. Procure por cadeiras confortáveis, mesa de apoio para a cervejinha do fim do dia, e, porque não? Aquela rede caprichada. Somos um povo de redes e penso que devemos nos orgulhar disso. Uma das invenções mais perfeitas de nossos índios é a rede, nada no mundo pode ser mais confortável. Trazer os jardins para as sacadas é outro segredo importante. Se o espaço permitir podem ser criadas jardineiras que vão enfeitar e colorir o projeto. Vasos maiores, algumas flores, tudo isso contribui para fazer desse espaço um pequeno e privado oásis de bem viver.
Edição 22 de outubro de 2005 - Correio Amazonense.

SITIO PASSARIM


Quem conhece o Sitio Passarim tem certeza que Roberto Moita teve uma conversa com Deus. Fica claro que ambos fizeram um acordo. Um entrou com a natureza, outro com seu amor por ela e extrema sensibilidade. Foi um trabalho em dupla. A beleza fantástica do lugar não foi alterada e nem invadida pelo projeto. Muito pelo contrário, estão entremeados um ao outro, em simbiose perfeita. E desse respeito, dessa reverência, nasceu o Passarim.
A obra está implantada junto a um dos grandes igarapés de águas limpas de nossa cidade, com direito a igapó, praia de areia branca, palmeiras nativas e até tucanos. Os troncos malhados das árvores, com seus estranhos desenhos, criam palhetas de cor e texturas únicas.
“A Mata, o igarapé, o relevo levemente acidentado, o chão de folhas, o solo arenoso, os sons da floresta, a casa , seus troncos de madeira, o piso de pedra natural, a água da piscina , o jardim de plantas colhidas da mata, enfim, tudo isso faz parte de um microcosmo onde Homem, Arquitetura e Natureza se colocam lado a lado sem hegemonias.” -explica Roberto Moita.- “É como uma prova de que podemos ser mais respeitosos com o nosso frágil planeta e em particular com as belas paisagens deste mundo Amazônico. Uma prova de que nossa cidade se desenvolve desperdiçando um legado de águas e floresta sem igual no planeta. Longe dos clichês, onde a preservação se dá pela intocabilidade, esta obra propõe a convivência harmoniosa entre a Arquitetura e a Natureza como paradigma para um novo habitat propriamente amazônico.”
Refúgio do arquiteto, onde costuma se recolher com amigos, a casa insinua-se no espaço, misturando-se, harmoniosamente, com a mata e o rio. O que chama mais a atenção é sua leveza, flutuando entre a copa das árvores. Ele pousa no terreno, mistura-se com ele. Esteja-se onde se estiver, na cozinha, na sala, quarto ou varanda, a paisagem é sempre elemento presente e participante. O interessante é que essa paisagem é mutável. Durante a cheia do rio as árvores, semi-submersas e misteriosas, induzem à contemplação, e quando da vazante as areias brancas surgem cintilando e a vontade é espraiar-se ao sol.
Fugindo do óbvio, que seria um projeto campestre, e usando de materiais modernos, como o vidro e o aço, mesclados com concreto, pedra e madeira, a casa repousa sobre pilotis, escancarando-se toda para o igarapé. Na verdade trata-se de um exercício da linguagem arquitetônica inserida à situação de Manaus, uma cidade tanto industrial como florestal. Moita tratou com cuidado essa ambivalência, criando um contexto que revela um caminho para a urbanidade amazônica.
A casa distribui-se em dois pisos. O superior recolhido e íntimo, o térreo para receber amigos. Ali uma varanda ampla toma todo o espaço. Em uma ponta uma cozinha aberta, entrada de banheiro e despensa, na outra redes compondo a sala de estar, e a piscina pequena debruçada sobre as árvores.
A casa é sempre um retrato de quem mora nela. E nesse sítio isso nunca foi tão verdadeiro.

Antonio Roberto Moita, 42 anos, natural de Fortaleza, Ceará. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1987). Estabelecido em Manaus desde 1988. Foi presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Amazonas- (1992-1993 ). É conselheiro do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil. Dentre os vários prêmios destaca-se o Quarto Premio de Jovens Arquitetos, promovido pelo Museu da Casa Brasileira, com o projeto do Parque do Mindú. Publicados nas principais revistas do país como: Arquitetura e Urbanismo ( AU ), Revista Projeto, Arquitetura e Construção, Viver Bem, etc. O sitio Passarim é foto da capa da edição de julho- agosto de 2005 da revista francesa, L’Architecture d’Aujourd’hui, uma das três maiores e melhores revistas de arquitetura do mundo.
Considerado uma das revelações entre os jovens arquitetos da América Latina, foi convidado a representar o Brasil na IV Bienal Ibero-Americana de Arquitetura - Lima 2004, ( organizada pelo Ministério de Habitação e Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha, Conselho Superior de Faculdades de Arquitetura da Espanha, e Federação Panamericana das Associações de Arquitetos- F.P.A.A.). Convidado, também, pelo Ministério da Cultura do Brasil a participar da Exposição "Encore Moderne? Architecture Contemporaine au Brésil", que se realiza em Paris de 11 de outubro de 2005 a 15 de janeiro de 2006, (promovida pelos Ministérios da Cultura do Brasil e da França na Cité de L' architecture et du patrimoine Palis de La Porte Dorée). Com o obra do Sítio Passarim, Roberto Moita, assim como Milton Hatoun, Tiago de Melo, e alguns outros, leva o nome de Manaus para a Europa, não como uma cidade perdida na floresta, mas sim como um promissor pólo cultural, dinâmico e criativo.
Projetos Principais: Parque do Mindú, Millenium Center, Edifício Atrium, diversos edifícios residenciais entre eles Farol da Ponta Negra, Cristal , Altos da Recife, Varandas do Rio Negro entre outros.
Edição 15 de outubro de 2005 - Correio Amazonense.

NO MUNDO DA CAROCHINHA


Cor e alegria. As palavras de ordem quando se trata de quarto de criança. E são também duas coisas que Juliana Lengler e Danielle Lima levam muito a sério. Seus quartos infantis são famosos pela riqueza de detalhes e criatividade. Um mundo à parte, onde a magia é uma constante, e as fadas ainda existem.
Com aproveitamento perfeito do espaço disponível, as duas arquitetas usam do lúdico para trabalhar o ambiente, de forma que a funcionalidade não seja deixada de lado. “ Nos apartamentos de hoje, pela exigüidade de espaços, o quarto da criança toma outros significados. Deixa de ser um lugar apenas para dormir, e transforma-se em palco de todo o universo infantil. Isso precisa ser respeitado” afirma Juliana.
Brinquedos devem ter seus lugares, e estarem acessíveis, para que a própria criança aprenda a guardá-los. Móveis de quinas arredondadas também são desejáveis. Evitam acidentes. Cores alegres, mas não excitantes demais. Mobiliário de limpabilidade fácil e lavagem sem problemas., Tapetes sempre antialérgicos são os recomendáveis.
“ Normalmente a mãe escolhe um tema e partimos daí. Desenvolvemos a idéia, cuidando para que o funcional identifique-se perfeitamente com o sonho.” - “diz Danielle- “ Quando se trata de crianças já na idade escolar, é preciso também uma bancada para as tarefas. Isso deve ser resolvido”
Quartos duplos ficam simpáticos usando-se beliches, que podem ser uma cama extra para receber um amiguinho visitante. Que criança não adora uma cama suspensa? Nos projetos apresentados, as arquitetas resolveram isso com facilidade. Além de oferecer a segunda cama, ainda usam o espaço inferior para criar armários que acomodam uma infinidade de coisas. No quarto de menina, esse espaço, sob o beliche, teve uma utilização brilhante. Criou-se uma casinha de bonecas. Para fugir do rosa tradicional, usaram pink e verde, escapando do óbvio, e acrescentando luminosidade. Um lustre antigo trouxe mais delicadeza e feminilidade ao ambiente.. Em outro projeto aplicou-se um recurso muito interessante nos armários, para resolver o problema de ter dois usuários. “ Nomes nas portas além de determinar o dono do espaço, funciona também como uma brincadeira decorativa. E as crianças adoram. Esse é meu e esse é seu, e estamos conversados.” - brinca “Juliana – “ Quem tem filhos sabe que isso funciona”

Para os quartos de bebê suavidade é fundamental. Neles é preciso que a funcional e o conforto da mãe sejam levados em consideração. Banheiras embutidas é a solução perfeita. Com uma adaptação na rede hidráulica se pode trazer água para o quarto, e evitar a trabalheira de encher e esvaziar uma banheira nos moldes antigos. Quando não estão em uso, desaparecem sob uma tampa macia, revestida de espuma e que serve como trocador. Explica Danielle:-“ Para os bebês usamos cores mais suaves, visando a tranqüilidade dessa fase da criança. O branco é sempre uma opção acertada. Detalhes coloridos entram na composição somente aplicados a enfeites e acessórios. Uma poltrona confortável é indispensável. Seja para amamentação, seja para admirar o sono do pimpolho.”


Os adolescentes pedem mais vibração. Nesse projeto, o laranja e o branco, com quase imperceptíveis traços de verde, provocam um efeito cheio de energia. A TV embutida é um truque para driblar as medidas pequenas do ambiente. “ Precisávamos de um espaço também para o computador e o estudo. Isso foi criado quando da construção do closet” dizem as duas profissionais.
Com tantos cuidados e conforto a criançada vai fazer a festa. E darão um pouco mais de sossego para a família.

Vera do Val Grobe rosebud.rose.bud@uol.com.br - www.rosebud.rose.bud.zip.net

Edição 8 de outubro de 2005 - Correio Amazonense.